quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Valdívia: A capital da região dos rios

Valdívia

Valdívia é uma das mais importantes cidades do sul do Chile, com uma população de pouco mais de 140 mil habitantes e tem como principais atividades econômicas o turismo, fabricas de cerveja artesanais, metalurgia, entre outros.
O mais curioso para nós brasileiro é que, apesar de ser uma cidade fundamentalmente turística, a gastronomia não é o forte desta cidade. Encontra-se muito fast-food, uma loja aqui e outra acolá de licores e para happy hour. Encontra-se também restaurantes temáticos como mexicano e italiano. Mas pouco de comida típica e os que existem não são muito convidativos.
Mas em se tratando de comida, me parece mais interessante sair de Valdívia e viajar por pouco mais de 200 km para chegar em Pucón. Quase tudo que você encontrará será restaurantes lindos e aconchegantes e hotéis caros. Sem esquecer das termas, famosas, lindas e superfaturadas, mas, vamos e venhamos... se estamos passeando, vale cada centavo.
Mas voltando a Valdívia, o que eu achei de mais incrível foram os leões marinhos (ou lobo marino em espanhol), gordos, fofos, barulhentos, absolutamente adoráveis e com um cheiro pouco agradável. Em suma: Lindissimos.
Eles, por vezes ficam perto do Mercado Público, a beira do rio, deitados preguiçosos com a boca aberta esperando que os pedaços de peixe rejeitado pelos peixeiros sejam jogadas direto a sua boca grande. O que acontece com certa frequência. É uma festa. Diversão garantida.


Seria injusto não mencionar a vida cultural da cidade, composta por alguns museus, diversas atividades ao ar livre e o Festival Internacional de Cine de Valdívia que já se encontra na sua 18ª edição.
Mas falando sério, o turismo rural é o que move a cidade. Afinal a cidade não é grande, então eles oferecem o que têm de melhor: A natureza linda, perfeita e quase intocada. Para isso se oferece muitos passeios de barcos pelo rio, mas há que se ter cuidado para não cair numa furada. Alguns passeios podem não ser bem o que se espera, sem grandes atrações (nem mesmo um restaurante descente para comer), por vezes muito demorados e pouco divertido.
Com isso em mente, o que se oferece de mais interessante e educativo é um passeio de barco que leva o visitante às ruínas do forte, destruído pelo terremoto de 1960, um dos mais fortes da história do país.

Fonte: http://www.welcomechile.com/valdivia/fotografias.html
Ruinas do Forte
Ah, e se você ainda tiver disposição, pode andar mais alguns quilômetros para ver as araucárias chilenas (os brasileiros do sul sabem do que eu estou falando), inclusive no inverno eles comem pinhão como nós (do sul).

Pinhão
Araucária Chilena

Além disso, próximo dalí têm muitos vulcões em atividade... mas isso já é outra história. 


Por Débora Mel

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