segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Rumos


O que nós mais vemos, ao acessar a internet? Essa é uma pergunta difícil de responder. Afinal, existe algum número oficial, e mesmo que exista, ele reflete o que o usuário comum vê e acessa? Fora os óbvios Facebook,  Twitter, e outras redes sociais, o que nós buscamos por aqui?

Talvez não haja uma resposta exata para isso. Mas isso faz sim muitas pessoas se assustarem ao entrar na rede mundial. Pois um grande número quer sim participar e interagir, mas poucos realmente conseguem encontrar um tema original, e menos ainda, conseguem ter sua voz ouvida.
            
Por algum tempo, um dos criadores deste blog se enquadrou nessa descrição. Escrevia sobre muito, mas ao mesmo tempo, sobre nada. E nesse hiato permaneceu, sem encontrar um assunto para abordar, e sem qualquer identidade virtual.
            
Mas um dia veio uma luz, de uma conversa com uma amiga, via Facebook. Ela, vivendo atualmente no Chile, também buscava um tema, algo para expressar suas idéias, e perguntou ao primeiro por opiniões sobre o que escrever.
            
E ambos perceberam que o que buscavam estava bem ao seu redor. Chile. Brasil. América do Sul. Um continente tão grande, com tantas pessoas, tanta cultura, mas ao mesmo tempo, desconhecido para a grande maioria, especialmente para nós, brasileiros.
            
Afinal, quantos de nós já visitaram Buenos Aires? E quantos sabem qual a capital do Chile, ou que se come no Paraguai? E qual a moeda do Equador? Essas coisas podem parecer até banais para os que estudaram, ou estiveram nesses países. Mas para muitos, descobrir que o lago mais alto do mundo é logo ali entre a Bolívia e o Peru pode ser algo completamente inédito.
            
E de nossa conversa, outra conclusão tiramos: que muito do que sabemos, não é de livros, escolas ou televisão, e sim, de experiências que nossos amigos compartilham conosco. E essa informação pode ter um valor muito grande quando se vai a outro país pela primeira vez.
            
Aonde quero chegar: este blog talvez não seja o mais original. Provavelmente existem outros sites e locais com essa mesma premissa. Mas a experiência que cada um tentará transmitir aqui é sim algo único, e dela tiramos o máximo possível para aprendermos mais sobre nossos vizinhos mundiais, e quem sabe, sobre nós mesmos.

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